domingo, 27 de janeiro de 2013

Como seria o mundo sem MC Donald's?

Não acompanhei a política esta semana que findou, porém, vou expor aqui um pensamento antigo que voltou a voga na minha mente essa semana. É apenas uma análise superficial de como nossa economia funciona e de como poderíamos modificá-la para melhorar nossa sociedade.

Nossos atuais regimes político e econômico são a democracia e o capitalismo, que vem se "entendendo" no controle das nações nas altas cúpulas de cada um deles e deixando a merce de suas vontades a maioria das pessoas do mundo. Mudar esse Modus operandi é praticamente uma utopia, mas é uma das formas que vejo como uma possível mudança positiva para o mundo.

Com a recente crise europeia a mídia questionou o atual modelo de mercado onde em suma o capitalismo é maior e mais poderoso do que a política - com a ressalva que ambos atuam intrinsecamente envolvidos, sendo difícil definir o limítrofe de onde termina um e inicia o outro.

As grandes corporações controlam o mercado a seu proveito, influenciam os consumidores a aderir e comprar seus produtos através da propaganda e assim lucram. Os governos, pressionado pelo seu poder ou mesmo atuando por ele, toma decisões, decreta leis e faz modificações na sociedade a favor dessas grandes corporações. É aqui que acredito que deveria haver uma mudança de atitude.

E se o Estado exercesse o seu poder de outra forma. Ao invés de incentivar as grandes corporações ele as onerasse e facilitasse a ascensão de pequenas e médias empresas. Na realidade isso já acontece, mas acredito que numa escala ainda muito desproporcional. Ainda são poucas corporações que ditam como as coisas acontecem, o pouco espaço que elas deixam no mercado é onde essas pequenas e médias empresas sobrevivem.

Acho que minha ideia fica mais clara dessa forma: imaginem um mundo sem MC'Donalds, sem os padrões impostos pela franquia, sem os seus padrões multiplicados pelo mundo. Ao invés disso uma lanchonete local, cozinhando uma prato típico daquela região. Ou um mundo sem as grandes marcas de vestimentas, e ao invés de ostentar uma marca os jovens fossem as costureiras de seus bairros e encomendassem uma roupa única que só ele teria no mundo.

É só uma ideia, mas acredito que se o mundo fosse menos globalizado nessa questão tudo seria melhor. Mas essa mudança teria que ser feita e controlada pelo Estado, de uma forma muito cautelosa para não causar danos e quebrar o mercado. Ou seja, uma utopia mesmo assim.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Representantes de quem?

Saudações leitores! Se é que me resta algum leitor depois de tanto tempo sem postagens aqui. Estou com planos de voltar a atividade deste blog ao menos uma vez por semana. Hoje começo com um vídeo muito interessante de um anônimo no meio de uma manifestação na Av. Paulista. Vejam-no e depois leiam as minhas considerações abaixo do vídeo.


Ele falou de vários temas ali, o que eu gostaria de ressaltar aqui é a relação cidadão/governo. Resta algum dúvida que o povo sabe o que quer e do que precisa? Qual é o conceito da democracia - a qual nós brasileiros dizemos fazer parte? Representantes da sociedade que colocam em prática os anseios e necessidades dela. Há algo errado nisto, pois não é isso que vejo acontecendo no Brasil.

Realmente precisamos de um governo? Eu sou contrário a ideia de anarquia por que acho que o país (se é que existira um país sem um governo) ficaria muito desorganizado e completamente a merce das grandes empresas. O fato é que com um Estado que atua tão destoante com as vontades de seu povo não há nação que se desenvolva plenamente.

Acredito que estamos numa época de mudanças, mas estamos muito longe do ideal. E quem pensa que a culpa do é única e exclusiva do governo recomendo que reveja seus conceitos. Nós temos parcela de culpa nessa situação, e acredito que seja muito maior do que imaginamos.