Antes de qualquer coisa ressalto que não sou nenhum economista nem sociólogo ou historiador, mas o que colocarei nos próximos parágrafos não é nada além do que qualquer um que análise, mesmo que superficialmente, nossa situação pode concluir – concordando ou não.
Há tempos ouvimos que os BRICS são os principais países em ascensão do mundo em desenvolvimento. Existe até o caso peculiar da China, onde o regime político – o socialismo – contrasta com o econômico – é inegável que ela seja capitalista neste sentido -, mesmo que isso fuja da regra na atual conjuntura da humanidade.
A grande questão é que o Brasil se encaixa neste grupo de países, tendo suas especificidades é claro. Mas nenhum deles foge a regra sobre a forma que estão se desenvolvendo: a custo da natureza.
Temos os claros exemplos da Europa e dos EUA, que devastaram boa parte de suas regiões naturais em detrimento de seus parques industriais e centros urbanos. Nas conferências internacionais sobre o clima são os mais cobrados pelo efeito estufa e demais consequências da intervenção do homem sobre os ecossistemas do mundo.
A reflexão que pretendo levantar é sobre o Brasil neste contexto. Estamos caminhando cada vez mais neste sentido; o do desenvolvimento em detrimento da natureza, e não aliado a ela. Fica claro este nosso pensamento (nosso vírgula, das oligarquias, porque o povo não decide isso) quando observamos a Amazônia, que poderia gerar riquezas infinitas se fosse explorada sustentavelmente, porém é depredada cada dia mais para um enriquecimento rápido e inconsequente.
Somos exemplo no mundo em energia, utilizamos energias renováveis e podemos até dizer que estamos avançados em alguns campos de pesquisa nesse sentido, contudo, se formos analisar como um todo, estamos seguindo o mesmo caminho destes outros países, enquanto temos potencial para mostrar ao mundo como se pode crescer sem findar com a natureza; afinal de contas, o home ainda depende dela, pois até onde sei ele ainda não é autótrofo ou produz sinteticamente em laboratório seu alimento.
Enfim, fica a questão dessa nossa forma de nos desenvolvermos, cujo preço será pago muito mais pelas futuras gerações do que a nossa, que mesmo assim já sofre com isso.
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