Saudações leitores! Antes de qualquer coisa novamente irei me retratar pela escassez de conteúdo, cada vez mais tenho menos tempo para tudo. Além disso já os aviso que há neste resumo há uma "notícia" internacional, o foco deste blog é a política nacional, contudo, situações e acontecimentos mundiais que podem - e devem - nos afetar também terão espaço aqui. Vamos a semana então...
Antonio Palocci - esta semana o que mais repercutiu no cenário político nacional foi o caso do aumento em 20 vezes do patrimônio do atual chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, anunciado pela Folha de S. Paulo no domingo passado. Esse aumento se deu entre 2006 e 2010, enquanto ele era deputado federal, e é proveniente de sua empresa Projeto. A oposição exige que ele explique detalhadamente essa crescimento da empresa, uma explicação no plenário da Câmara foi barrada pela base governista, com 266 votos contrários, 72 a favor e 8 contra. Agora a aposta é numa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), contudo, a oposição não possue deputados e senadores para aprovar, sozinhos, essa CPI, dessa forma já procuram aliados no próprio governo.
Direção do FMI - o atual ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Khan, que perdeu seu cargo depois de ser preso acusado de estupro, hoje passa a prisão domiciliar em um apartamento em Nova Yorque. Um artigo publicado no jornal The Wall Street Journal defende que o novo diretor do fundo seja de um país emergente, opinião compartilhada pelo El País. Desde que foi criado, a mais de seis décadas, o fundo sempre foi dirigido por europeus, devido a um acordo tácito com os EUA, onde a Europa fica no comando do FMI e os EUA indicam o presidente do Banco Mundial. Agora com países emergentes sendo tão significativos na economia mundial é completamente plausível que isso ocorra, ainda mais com as instabilidades econômicas que a Europa vem passando.
Linha-5 do Metrô - desde outubro do ano passado as obras da ampliação da Linha-5 do Metrô paulistano estavam suspensas devido suspeitas de irregularidades nas licitações da obra. Agora o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu continuar as obras com as mesmas empresas da licitação em discussão, alegando que as provas apresentadas não tem valor como prova judicial para parar as obras. Com os atrasos a linha que deveria estar pronta em 2012 só será entregue em dezembro de 2014, além de ser a mais custosa da expansão do Metrô da cidade, custando ao erário mais de 4 bilhões de reais.
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