Saudações caros seres democráticos! Antes de lerem o resumo da semana gostaria de lhes apresentar a novidade no blog Dia de Política que é o Dia de Política indica:. Agora, junto aos Resumos da Semana haverá também, toda semana, indicações de artigos sobre política e assuntos afins, estes ficarão aqui ao lado, na primeira coluna da direita, viram? Pois bem, leiam-nos, vale a pena! E agora ao resumo da semana...
Casa Civil
Nesta terça-feira, 7, Antonio Palocci enviou carta a presidente Dilma Rousseff solicitando seu desligamento do Governo Federal (veja um resumo da crise).
Seu pedido foi atendido e a então senadora Gleisi Hoffmann, esposa de Paulo Bernardo (ministro das Comunicações) assumiu a chefia da Casa Civil. Como o seu antecessor, Hoffmann também já prestou consultoria a empresas e tem inclusive uma empresa aberta no ramo, a qual possui 90% dos ativos.
Apesar da pressão da base aliada, tanto o PT como o PMDB exigiam outros nomes para o cargo, Dilma teve pulso firme e além de fazer a escolha por conta deixou o recado bem claro: "sou eu quem mando aqui". Nos resta acompanhar a nova ministra e ver se ela fará um bom trabalho.
Troca-troca ministerial
Devido a pressão do próprio governo, principalmente de petistas e peemedebistas descontentes com a atuação de Luiz Sérgio (que era ministro das Relações Institucionais), a presidente fez a segunda mudança nos ministérios da semana - a primeira foi a da Casa Civil - trocando os cargos de Luis Sérgio e Ideli Salvatti (então ministra da Pesca e Agricultura).
Salvatti ficou conhecida no cenário político nacional depois de defender - com afinco - o PT em diversas crises do governo Lula, e entra em sua nova função prometendo agir veementemente para unificar o partido (PT) e a base aliada, diferente da atuação "fraca" de seu antecessor - segundo alguns "companheiros".
Novamente os aliados não ficaram contentes com os nomes indicados, contudo, se mostraram resignados por conseguirem a troca exigida.
Plano Estratégico de Fronteiras
Um dos pontos que Dilma Rousseff focou em sua campanha para a presidência foi o dos crimes nas fronteiras do país. Na última quarta-feira ela começou a concretizar suas promessas lançando o Plano Estratégico de Fronteiras.
Este plano prevê ações conjuntas dos ministérios da Defesa e da Justiça, por intermédio das Forças Armadas e órgãos de segurança publica de cada região (num primeiro momento serão envolvidos somente órgãos federais, num segundo estágio do plano será estendido aos estaduais e municipais também).
Os principais objetivos do plano são combatar o tráfico de drogas, armas e pessoas, além dos ilícitos ambientais e fiscais que ocorrem nos 16.886 Km de nossas fronteiras - que englobam 11 estados, 710 municípios e 10,9 milhões de pessoas (saiba mais detalhes aqui).
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